Quem és tu, Senhor?!
- Jonathan Pessoa
- 3 de mai.
- 3 min de leitura

Saulo estava a caminho da cidade de Damasco. Ele tinha nas mãos uma carta do sumo sacerdote que o autorizava a prender e a levar para Jerusalém todas as pessoas que seguiam o Caminho de Deus. Quando se aproximava do seu destino, Saulo, porém, viu uma forte luz brilhar ao seu redor, caiu por terra e ouviu uma voz que lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”. Na mesma oportunidade, ele então assim perguntou: “Quem és tu, Senhor?” (Atos 5.5).
Essa pergunta levantada por Saulo na estrada de Damasco ecoa até os dias de hoje e apresenta para nós agora algumas importantes lições. A primeira delas é a seguinte: religiosidade não significa conhecimento nem tampouco intimidade com Deus. Saulo era, sobretudo, um homem religioso. Fora criado aos pés de Gamaliel debaixo dos ditames da lei. Porém, não era piedoso. Tinha conhecimento da Palavra de Deus, mas não conhecia o Deus da Palavra. Tal fato é assim que, no momento, em que Jesus lhe apareceu, Saulo não o reconheceu. Ele estava cego e não viu a glória de Deus.
Já, a segunda lição pode ser observada na questão da direção que Saulo na vida dele tomou. Querendo chegar ao Reino de Deus, Saulo tomou, por sua vez, o caminho da ameaça e da morte. Desejando demonstrar zelo e santidade, ele, de modo contrário, caminhou em direção à transgressão e à iniquidade. Acredito que com a gente não acontece diferente! Pois, por vezes, assim como Saulo, mesmo sendo cuidadosos, nós também andamos em caminhos completamente diferentes e opostos à vontade de Deus. Isto é, movidos pela ignorância, pela inveja ou até mesmo pelo ódio, nós também nos dirigimos para Damasco para castigar nossos irmãos com cartas e pedras nas mãos.
Por fim, a soberania e a misericórdia de Deus se revelam aqui para nós como uma terceira e preciosa lição. Quando Ananias se interpôs e diante de Deus levantou suspeitas sobre o caráter de Saulo, mesmo assim, o Senhor assim lhe determinou: “Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome...” (Atos 5.15). Isto é, Deus não levou em conta os pecados de Saulo. O Senhor não se baseou nos males que aquele homem fez, mas com amor o escolheu e foi ao encontro dele para revelar o seu poder e o encher com o Espírito Santo. Glória a Cristo Jesus que veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior (1 Timóteo 1.15) !
Rev. Jonathan Pereira Lopes Pessoa
3º DOMINGO DA PÁSCOA
Atos 9.1-20; Salmo 30; Apocalipse 5.11-14; João 21.1-19.
ADORAÇÃO
Saudação;
Chamada à adoração;
Oficiante: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor”;
Todos: “Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 5.12b-13b)
Cântico: “Ao único que é digno” (CTP21)
Oração de adoração;
Coral: “Nós te adoramos Cristo”;
Conjunto das crianças;
ORAÇÃO
Leitura Bíblica: Atos 9.1-20;
Cântico: “Redenção pela cruz” (CTP143);
Momento de oração e de confissão de pecados;
Declaração de perdão:
Oficiante: “Salmodiai ao Senhor, vós que sois seus santos, e dai graças ao seu santo nome. Porque não passa de um momento a sua ira; o seu favor dura a vida inteira. Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã.” (Salmo 30.4-5)
Cânticos Comunitários;
Entrega dos dízimos e ofertas;
PALAVRA
Oração por iluminação;
Proclamação da Palavra;
Coral: “Glória pra sempre”
COMUNHÃO
Oração de Ação de Graças;
Instituição da Mesa do Senhor;
Distribuição dos elementos;
ENVIO
Coral: “Amor no lar”;
Oração de intercessão
Bênção Apostólica;
Amém quintúplo;
Poslúdio:
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