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IPI Recomeçar

Reforme a sua oração!

  • Foto do escritor: Jonathan Pessoa
    Jonathan Pessoa
  • 25 de out.
  • 3 min de leitura

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Fui enganado! Há algum tempo comprei móveis novos para o escritório da minha casa. Paguei uma fortuna neles. Acertei tudo à vista, mas, apesar disso, eles nunca foram entregues. Revoltado, além de processar a loja, decidi ir então a um bazar de móveis usados. Dessa vez, queria comprar algo mais barato e que pudesse retirar de modo imediato. Lá encontrei uma antiga mesa de escritório. Antes, ela pertencia a uma vinícola da região de São Roque. Tinha alguns defeitos, porém nada que uma pequena reforma com uma lixadeira e um toque de verniz não pudesse deixá-la num estado impecável. Ficou perfeita na minha casa!


É curioso, pode até parecer nostálgico, mas a verdade é que algumas coisas que acontecem na vida da gente nos ensinam que, no lugar de investir em algo novo, custoso e incerto, melhor é recuperar as coisas que já possuímos e que, ao longo do tempo, se corromperam ou se deterioraram. Em vez de descartar ou jogar fora aquilo que achamos que não presta, mais sábio é reformar e reutilizar de maneira mais adequada aquilo que o próprio Deus nos dá. 


De certo modo, foi exatamente isso que Lutero fez no passado. Ao perceber que algumas ideias e práticas estavam deturpadas, o monge agostiniano quis reformar a vida da igreja. Para isso, ele pregou as 95 teses na porta do Castelo de Wittemberg. A princípio, Lutero não queria fazer uma igreja nova, mas apenas consertar ou reformar o que nela havia de errado.


Embora brilhante, Lutero, todavia, não foi o primeiro a tentar reconstruir a espiritualidade cristã. Pelo contrário, antes dele, Jesus mesmo, por meio da parábola do fariseu e do publicano, já havia deixado claro que alguma coisa na vida dos nossos templos precisava ser reformada: a oração, no caso. 


Não se deixe enganar: a reforma da igreja começa pela reforma da oração! Não adianta trocar os bancos, pintar as paredes, mudar o pastor e fazer uma nova liturgia se a maneira pela qual nos relacionamos com Deus por meio da prática da oração continua a mesma: autoconfiante, arrogante e orgulhosa!


Deus não ouve a oração dos arrogantes. Ele detesta a súplica dos soberbos. Quem se aproxima do Senhor deve saber que Ele não se importa com as boas obras que fazemos, mas sim com o tipo de coração que temos e o tipo de relacionamento que nutrimos com nossos irmãos. Por esse motivo, quando for orar, melhor é seguir o exemplo do publicano, dizendo assim: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador” (Lucas 18.13). Antes de reformar a igreja, reforme a sua oração!


Rev. Jonathan Pereira Lopes Pessôa

LITURGIA PARA O CULTO

Culto da Reforma Protestante (30º Domingo no Tempo Comum)

Joel 2.23-32; Salmo 65; 2 Timóteo 4.6-8, 16-18; Lucas 18.9-14.


LITURGIA DE ENTRADA

  • Prelúdio: 

  • Saudação;

  • Chamada à adoração:

    • Liturgista: “Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no Senhor, vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva; fará descer, como outrora, a chuva temporã e a serôdia”;

    • Todos: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque, no monte Sião e em Jerusalém, estarão os que forem salvos, como o Senhor prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar” (Joel 2.23,32)

  • Cântico: “Cantai alegremente” (CTP60);

  • Oração de adoração;

  • Conjunto das crianças;

  • Chamada à confissão: Lucas 18.9-14;

  • Coral: “Falar com Deus”;

  • Oração de confissão de pecados;

  • Declaração de Perdão: “Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens, por causa de suas iniquidades. Se prevalecem as nossas transgressões, tu no-las perdoas” (Salmo 65.2-3).

  • Cânticos comunitários: 

  • Entrega dos dízimos e ofertas;


LITURGIA DA PALAVRA

  • Oração por iluminação;

  • Leitura e Proclamação da Palavra;

  • Cântico: “Castelo Forte” (CTP409);

  • Afirmação de Fé

  • Apresentação e instruções para o Batismo;

  • Oração de Ação de Graças;

  • Ato do Batismo;

 

ENVIO

  • Oração de Intercessão;

  • Bênção apostólica;

  • Amém Tríplice;

  • Poslúdio: “Ó Senhor, vem me dirigir” (Coral);

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