Uma casa abandonada
- Jonathan Pessoa

- 8 de nov.
- 2 min de leitura

O ano era o de 520 a.C. Já havia algum tempo que, após um decreto de Ciro (rei da Pérsia), os judeus tinham sido libertos do exílio da Babilônia. Agora, eles estavam novamente em casa e tentavam reconstruir a todo custo a vida na cidade de Jerusalém. Cada um, porém, tentava fazer isso sozinho! Cada um levava a sua vida de maneira isolada e cuidava tão somente dos seus próprios interesses: construindo a sua própria casa, plantando a sua roça e vendendo nas ruas as suas mercadorias.
De repente, dentro desse contexto, o profeta Ageu recebeu então da parte de Deus uma grave denúncia a todo o povo de Israel, assim dizendo: “... vocês só vivem cuidando das suas próprias casas, mas não se importam com a minha Casa, que está destruída” (Ageu 1.9).
Deus estava, mais uma vez, decepcionado com o seu povo. O Senhor tinha perdoado e abençoado os filhos de Israel, mas, mesmo assim, os judeus estavam completamente frustrados e insatisfeitos. Nada lhes era suficiente! Por isso, viviam apenas correndo atrás dos seus próprios interesses. Queriam as bênçãos de Deus e não o Deus da bênção.
Acredito que milhares de anos se passaram e Deus faz hoje a mesma denúncia para a gente. Não adianta nada ter uma casa bonita, se a casa de Deus estiver abandonada. Não há lucro nenhum em ter um negócio bem-sucedido se o relacionamento com Deus for negligenciado. Pouco serve cuidar da família se o Senhor não cuidar da nossa casa. Todo recomeço, aliás, deve passar pelo recomeço da casa do Senhor.
Por esse motivo, à semelhança do profeta Ageu, hoje também quero lhe dizer: não abandone a casa de Deus! Claro que é importante cuidar da sua própria casa, mas o cuidado com a casa do Senhor não pode ser deixado de lado. Na sua vida, o Reino de Deus não pode ser rebaixado a um segundo plano. Pois, assim como aconteceu no passado, toda vez que deixamos de cuidar da casa de Deus, todo nosso esforço e trabalho, de uma hora para outra, podem ser dissipados pelo sopro do Senhor (Ageu 1.9).
Rev. Jonathan Pereira Lopes Pessoa
LITURGIA PARA O CULTO
32º Domingo no Tempo Comum
Ageu 1.5b-29; Salmo 145.1-5,17-21,98; 2 Tessalonicenses 2.1-5,13-17; Lucas 20.27-38
LITURGIA DE ENTRADA
Prelúdio:
Saudação;
Chamada à adoração:
Liturgista: “Exaltar-te-ei, ó meu Deus e Rei; bendirei o teu nome para todo o sempre”;
Congregação: “Todos os dias te bendirei e te louvarei o nome para todo o sempre”;
Todos: “Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado; a sua grandeza é insondável” (Salmo 145.1-3).
Cântico: “Grande é o Senhor” (CTP88);
Oração de adoração;
Conjunto das crianças;
Chamada à confissão: Ageu 1.5-9;
Cântico: “Se confessarmos” (CTP41);
Oração de confissão de pecados;
Declaração de Perdão: “Perto está o Senhor de todos os que o invocam [...] Ele acode à vontade de todos o que o temem, atende-lhes o clamor e os salva. Profira a minha boca louvores ao SENHOR, e toda carne louve o seu santo nome, para todo o sempre” (Salmo 145.18,19,21).
Cânticos comunitários:
LITURGIA DA PALAVRA
Oração por iluminação;
Leitura e Proclamação da Palavra;
Cântico: “Depois que Cristo me salvou” (CTP160);
Entrega dos dízimos e ofertas;
ENVIO
Oração de Intercessão;
Bênção apostólica;
Amém Tríplice;
Poslúdio;




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