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IPI Recomeçar

O sentimento de Jesus

  • Foto do escritor: Jonathan Pessoa
    Jonathan Pessoa
  • 12 de abr.
  • 3 min de leitura

“Eu orava, orava, orava e não sentia mais nada! Não encontrava consolo nas minhas orações!”. Esta é uma das justificativas apresentadas pelo historiador e pensador brasileiro Leandro Karnal, 62 anos, para explicar o fato de ter abandonado a vida religiosa e se tornado ateu. De acordo com ele, apesar de todo o esforço e devoção, enquanto orava ou lia a Bìblia, muitas vezes, sentia que estava falando sozinho e que ninguém ouvia suas súplicas e intercessões. Era como se a alma dele enfrentasse uma espécie de secura ou atravassasse  por uma grande noite escura.


Por mais triste que seja, infelizmente, a experiência de Karnal não é única! Ao lado dele, em nossas comunidades, existem outras milhares de pessoas que também se sentem sozinhas, inconsoladas ou até mesmo esquecidas por Deus. Oram e não sentem nada. Pregam e não sentem tremor. Cantam e não sentem nenhum ardor. A busca pela experiência do sentimento, aliás, é uma marca da nossa geração. Quando comparecem ao culto, de uma maneira geral, todos querem sentir algo diferente. Todos querem experimentar algum tipo de sentimento forte ou emoção.


Por falar nisso, quando estava preso na cidade de Roma, o apóstolo Paulo resolveu escrever uma carta à igreja da cidade de Filipos. Ele estava preocupado porque, na última vez que tinha visitado seus irmãos, em vez de emoções fantásticas e sobrenaturais, percebeu na igreja a ocorrência de alguns sentimentos perigosos e alarmantes. 


Na comunidade de Filipos, segundo Paulo, havia, por exemplo, o sentimento do egoísmo. Existiam cristãos que pensavam e apenas buscavam os seus próprios interesses. Do mesmo modo, havia também o sentimento de superiodade. Alguns fiéis se sentiam melhores do que os outros e competiam entre si para verificar quem tinha a melhor atuação. Tinham vaidade e queriam exaltar a si mesmos e não ao Senhor.


Nesse ponto, Paulo deixa claro tanto a eles quanto a nós então uma importante exortação: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus” (Filipenses 2.5).


Para o apóstolo, desse modo, a igreja hoje não precisa experimentar sentimentos espetaculares ou extraordinários. Não necessita de êxtase ou de grandes manifestações. Ela precisa, na verdade, apenas testemunhar o mesmo sentimento que Jesus também experimentou: a humildade, esvaziando-se a si mesmo, assumindo a forma de servo e obedecendo à vontade de Deus.  Como você está se sentindo na igreja hoje?


Rev. Jonathan Pereira Lopes Pessoa


Domingo de Ramos

Isaías 50.4-9; Salmo 118.1-2, 19-29; Filipenses 2.5-11; Lucas 19.28-40


ADORAÇÃO

  • Prelúdio;

  • Saudação;

  • Chamada à adoração; 

    • Oficiante: Bendito o que vem em nome do Senhor. A vós outros da Casa do Senhor, nós vos abençoamos.

    • Congregação: O Senhor é Deus, ele é a nossa luz; adornai a festa com ramos até as pontas do altar.

    • Oficiante: Tu és o meu Deus, render-te-ei grças; tu és o meu Deus, quero exaltar-te.

    • Todos: Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre (Salmo 118.26-29).

  • Cântico: “Hosana” (CTP58);

  • Oração de adoração;

  • Cântico das crianças;


ORAÇÃO

  • Leitura Bíblica: Isaías 50.8-9;

  • Cântico: “Oh! Quão preciosa e rica promessa” (CTP191);

  • Momento de oração e de confissão;

  • Declaração de perdão: 

    • Oficiante: Esta é a porta do Senhor; por ela entrarão os justos. Render-te-ei graças porque me acudiste e foste a minha salvação (Salmo 118.20-21)

  • Cânticos comunitários;

  • Entrega dos dízimos e das ofertas;

  • Oração de ação de graças;


PALAVRA

  • Oração por iluminação;

  • Proclamação da Palavra;

  • Cântico: “Hosana” (Vencedores por Cristo);


ENVIO

  • Pacto de Oração;

  • Oração de intercessão;

  • Bênção Apostólica;

  • Poslúdio;

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