O principal pecador

O apóstolo Paulo tinha todas as condições e requisitos necessários para se orgulhar e se exaltar diante das obras que fez para Deus. Ele realizou, por exemplo, várias viagens missionárias pela Europa e Ásia Menor. Fundou e organizou diversas comunidades cristãs, proclamando os ensinamentos de Cristo às diferentes culturas e realidades que encontrava. Foi um dos principais divulgadores do cristianismo entre os pagãos e escreveu treze das epístolas (cartas) do Novo Testamento.

Não foi, porém, o que ele fez! Pelo contrário, em vez de o maioral dos santos, quando olhou para si mesmo e analisou o seu próprio ministério pastoral, Paulo foi humilde e se classificou como o principal pecador. Numa das cartas a Timóteo, o apóstolo, nesse sentido, assim disse: “Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (1 Timóteo 1.15).

Paulo não queria chamar a atenção para si. Ele desejava, na verdade, apenas evidenciar a graça e a misericórdia de Deus em sua vida e ministério. Por esse motivo, também não tolerava que as pessoas buscassem se vangloriar e se engrandecer pregando na igreja uma outra doutrina diferente do Evangelho. Na visão dele, aqueles que se ocupam com fábulas, genealogias e ousadas asseverações não servem a Deus. Buscam, por outro lado, somente servir a si mesmos e não ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único e verdadeiro.

Não sabemos o que Timóteo fez quando recebeu a carta de Paulo. Não temos os registros se, na igreja da cidade de Éfeso, os falsos mestres e discípulos se calaram e se renderam à graça de Deus. Sabemos, porém, que na vida da igreja hoje existem pessoas que não realizaram nem, ao menos, uma pequena parte das coisas que Paulo fez e, mesmo assim, julgam ser melhores ou superiores às outras.

Desse modo, tomemos bastante cuidado! Por maiores que sejam os nossos dons e talentos, ou então, ainda que coisas maravilhosas nos aconteçam, não podemos permitir que o nosso coração nos engane! Assim como Paulo, também somos os piores pecadores e necessitamos a cada dia da misericórdia de Jesus nas nossas vidas!

Rev. Jonathan Pereira Lopes Pessoa

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LITURGIA PARA O CULTO

24º Domingo no Tempo Comum

Jeremias 4.11-12,22-28; Salmo 14; 1 Timóteo 1.12-17; Lucas 15.1-10;

LITURGIA DE ENTRADA

• Prelúdio: 

• Saudação;

• Chamada à adoração:

  • Todos: “Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor...”;

  • Todos: “Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!” (1 Timóteo 1.12,17)

• Cântico: “Ao único” (CTP21);

• Oração de adoração;

• Conjunto das crianças;

• Chamada à confissão: Salmo 14;

• Cântico: “À minha voz Deus atende” (CTP144)

• Oração de confissão de pecados;

• Declaração de Perdão: “Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (1 Timóteo 1.15).

• Cânticos comunitários

• Entrega dos dízimos e ofertas;

LITURGIA DA PALAVRA

• Oração por iluminação;

• Leitura e Proclamação da Palavra;

• Cântico: “Acordai” (CTP167);

ENVIO

• Oração de Intercessão;

• Bênção apostólica;

• Amém Tríplice;

• Poslúdio;