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Metamorfose Ambulante

  • Foto do escritor: Jonathan Pessoa
    Jonathan Pessoa
  • 29 de ago.
  • 3 min de leitura

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Conhecido como “Maluco Beleza”, Raul Santos Seixas foi mais que um cantor. Ele foi um artista, compositor e produtor musical baiano que marcou a história do rock nacional e se tornou um ícone da cultura popular brasileira. Em um de seus hits, denominado “Metamorfose Ambulante”, Raul fez uma reflexão sobre o amor e expressou toda a inconstância e intermitência da natureza humana, assim cantando: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante / Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo / Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo / Sobre o que é o amor / Sobre que eu nem sei quem sou”. E, numa outra estrofe, ainda acrescentou: “Se hoje eu te odeio, amanhã lhe tenho amor / Lhe tenho amor, lhe tenho horror...”.


Engana-se aquele que pensa que a música trata apenas de preferências. Numa época de repressão e de ditadura cívico-militar, a canção de Raul discorre, na verdade, sobre liberdade. Fala sobre identidade, essência e autenticidade. Critica a rigidez e o dogmatismo do povo brasileiro. Propõe à sociedade humana a mudança de hábitos, valores e comportamentos.


Nesse sentido, na visão do cantor, dentro da experiência do amor, o “maluco beleza” é aquele homem que vive, sobretudo, de modo contraditório, instável e inconstante. Num dia, ele ama. No outro, ele odeia. Uma hora o maluco brilha. Em outra hora, ele se apaga. Tudo flui e muda. Nada nele é constante. Nada permanece sempre o mesmo, inclusive o amor.


Se, no rock, porventura, essa fluidez e inconstância no amor são algo admirável pelas pessoas; na Bíblia, no entanto, elas são aviltantes e inaceitáveis. Dessa forma, não pode, para ela, o amor entre os cristãos ser igual ao amor cantado pelos fãs de Raul Seixas na música: uma metamorfose ambulante. Não dá para ser algo eventual, passageiro ou efêmero. O mundo, na verdade, pode mudar. As coisas podem deixar de ser como eram antes. Porém, na vida da igreja, o amor entre os irmãos deve sempre permanecer o mesmo. Ele precisa ser frequente e constante. Não é à toa que assim prescreve o autor da Epístola aos Hebreus: “Seja constante o amor fraternal” (Hebreus 13.1).


Assim como Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre (Hb 13.8), de semelhante maneira, segundo as Escrituras Sagradas, devem também os cristãos preservar a sua própria identidade. Neles, o amor deve durar para sempre. Jamais pode acabar ou mudar. De modo algum o amor pode se contradizer. Por esse motivo, agora, eu lhe pergunto: O seu amor por Cristo Jesus e pela igreja já mudou ou permanece hoje o mesmo? Enquanto crente, você é uma metamorfose ambulante?


Rev. Jonathan Pereira Lopes Pessoa

LITURGIA PARA O CULTO

22º Domingo no Tempo Comum

Jeremias 2.4-13; Salmo 81.1,10-16; Hebreus 13.1-8,15-16; Lucas 14.1,7-14


LITURGIA DE ENTRADA

  • Prelúdio: 

  • Saudação;

  • Chamada à adoração:

    • Todos: “Cantai de júbilo a Deus, força nossa; celebrai o Deus de Jacó” (Salmo 71.1,6).

  • Cântico: “Cantai alegremente” (CTP60);

  • Oração de adoração;

  • Chamada à confissão: Jeremias 2.4-13;

  • Cântico: “A ti, Senhor, te pedimos” (CTP42)

  • Oração de confissão de pecados;

  • Declaração de Perdão: “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13.15).

  • Cânticos comunitários

  • Entrega dos dízimos e ofertas;


LITUGIA DA PALAVRA

  • Oração por iluminação;

  • Leitura e Proclamação da Palavra;

  • Cântico: “Buscai primeiro” (CTP136);

 

ENVIO

  • Oração de Intercessão;

  • Bênção apostólica;

  • Amém Tríplice;

  • Poslúdio;

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