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IPI Recomeçar

Arrependimento ou morte?

  • Foto do escritor: Jonathan Pessoa
    Jonathan Pessoa
  • 27 de mar.
  • 2 min de leitura


Jesus estava ensinando aos seus discípulos sobre o juízo vindouro de Deus quando, de repente, chegaram algumas pessoas e interromperam sua pregação. Uma verdadeira tragédia tinha acontecido! De acordo com as informações, alguns galileus foram terrivelmente assassinados por Pilatos no pátio do Templo de Jerusalém enquanto ofereciam sacrifícios ao Senhor. Uma lástima! ´Foi sangue misturado para todo lado! O que será que aqueles homens fizeram para que sofressem tal castigo?! 


Talvez esta fosse uma das perguntas que os informantes especulavam naquela ocasião. Pode ser até mesmo que esperassem uma resposta ou um esclarecimento de Jesus sobre a questão. O Senhor, no entanto, em vez de falar ou de especular sobre a morte dos galileus, aproveitou a oportunidade para naquela hora levar os seus interlocutores a refletirem sobre a própria condição. Para Ele, mais importante era se preocupar com a nossa própria morte do que ficar falando sobre a morte dos outros.


Nesse sentido, Jesus deixou claro então que nem os galileus assasinados por Pilatos nem as dezoito vítimas do desabamento da torre de Siloé eram mais pecadoras ou mais culpadas do que nós. A maneira pela qual uma pessoa morre nada tem a ver com o seu bom ou mau relacionamento com Deus. Na verdade, somos todos iguais e todos precisamos nos arrepender se também não quisermos morrer ou experimentar uma vida distante de Deus: “[...] eu vo-lo afirmo [...] se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lucas 13.5).


Você está arrependido?! Deseja agora se voltar para Deus?! Seja lá o que você e eu tenhamos feito, seja qual for a culpa ou o pecado que carregamos, precisamos urgentemente parar de falar sobre a morte dos outros e começarmos a nos preparar para a nossa própria morte e encontro com Deus. 


O período da Quaresma, aliás, é uma ótima oportunidade para isso! Ele não é apenas uma época de fazer jejum ou comer bacalhau. É o tempo de nos voltarmos e de frutificarmos para Deus. Caso contrário, assim como a figueira, corremos também o risco de sermos cortados da vinha de Deus (Lucas 13.9)


Rev. Jonathan Pereira Lopes Pessoa

 
 
 

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