Pais vigilantes
- Jonathan Pessoa

- 8 de ago.
- 3 min de leitura

Estava na praia curtindo um pouco das férias e do descanso em família. De repente, logo pela manhã, o telefone tocou. Era o meu vizinho trazendo uma informação que não só acabaria com a minha viagem, mas que encheria também o meu coração de preocupação: na noite anterior, a minha casa foi arrombada por um ladrão! Desliguei o telefone, arrumei as malas e fiz imediatamente a viagem de retorno.
O que será que o ladrão roubou? Como ele conseguiu entrar? Por que ninguém notou? Essas foram as perguntas que me acompanharam durante todo o percurso. Graças a Deus, apesar da minha ansiedade, quando lá cheguei pude observar que praticamente nada havia sido levado. Todas as coisas estavam no seu devido lugar. O ladrão, na verdade, apenas “roubou” um pouco de comida e ligou a televisão.
Na ocasião, não quis registrar nenhum boletim de ocorrência. Na verdade, depois de pensar sobre o assunto, apenas tomei a decisão de contratar um serviço de vigilância e de instalar câmeras de segurança. Mesmo assim, não consegui dormir nas noites que se seguiram. Fiquei o tempo todo vigiando e olhando a tela do celular para verificar se o ladrão atacaria minha casa de novo. Não queria colocar a minha família em perigo.
Naquela oportunidade, durante as altas horas da noite, lembrei-me então das palavras de Jesus ensinadas aos discípulos: “Cingido esteja o vosso corpo, e acesas as vossas candeias [...] se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa” (Lucas 12.35,39).
Existem no mundo hoje muitos ladrões que invadem e atacam, de surpresa, as nossas famílias. Nossas casas estão sob grave ameaça a maior parte do tempo. Violência doméstica, abuso sexual, adultério, drogas, pornografia e más companhias são apenas alguns exemplos de ladrões que podem invadir e assaltar nossas casas quando menos imaginarmos ou estivermos preparados.
Nesse sentido, Jesus deixou claro que o pai que não vigia e cuida da sua família corre o risco de ter a sua casa arrombada e destruída pelo inimigo. Todo pai crente deve assim, por sua vez, vigiar e orar para que não seja atacado pelos gatunos desse mundo. O ladrão pode até chegar, mas lá encontrará um pai cuidadoso e vigilante pronto para proteger a sua família! Que Deus abençoe a todos os pais nesse dia!
Rev. Jonathan Pereira Lopes Pessoa
LITURGIA PARA O CULTO
19º Domingo no Tempo Comum
Isaías.1,1,10-20; Salmo 50.1-8,22-23; Hebreus 11.1-3,8-16; Lucas 12.32-40
LITURGIA DE ENTRADA
Prelúdio: (silêncio e oração);
Saudação;
Chamada à adoração:
Dirigente: “Fala o Poderoso, o Senhor Deus, e chama a terra desde o Levante até ao Poente”;
Congregação: “Congregai os meus santos, os que comigo fizeram aliança por meio de sacrifícios” (Salmo 50.1,5).
Cântico: “Eterno Pai, teu povo congregado” (CTP172);
Oração de adoração;
Chamada à confissão: Isaías 1.10-17;
Cântico: “Alvo mais que a neve” (CTP98)
Oração de confissão de pecados;
Declaração de Perdão: “Vinde, pois, arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã” (Isaías 1.18).
Cânticos comunitários;
Entrega dos dízimos e ofertas;
LITUGIA DA PALAVRA
Oração por iluminação;
Leitura e Proclamação da Palavra;
Cântico: “Eis os milhões” (CTP280);
ENVIO
Homenagem do Dia dos pais;
Cântico: “Papai, papai querido” (CTP394);
Oração de Intercessão;
Bênção apostólica;
Amém Tríplice;
Poslúdio;




Comentários