Nas mãos de Deus
- Jonathan Pessoa

- 6 de set.
- 3 min de leitura

Certa vez, Deus levou o profeta Jeremias à casa do oleiro. Lá o servo de Deus pôde observar o oleiro trabalhando sobre as rodas para produzir um vaso. De repente, no meio do trabalho, quando menos se imaginava, o barro se estragou na mão. O que o oleiro fez? Ele jogou o barro fora? Desistiu da sua obra? Não! Pelo contrário, o oleiro recomeçou o trabalho e fez um vaso novo.
Naquela hora, após observarem o episódio, Deus a Jeremias então perguntou: “Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? [...] eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel” (Jeremias 18.6).
O que esse texto tem a ver com a gente? Quais são as lições que o Senhor quer nos ensinar por meio dele? Hoje, dia 7 de setembro, quando leio este texto, no momento em que celebramos 203 anos de organização e de independência, acredito que o Senhor também faz a mesma pergunta a nós, dizendo: “Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó brasileiros?!”.
Tenho a impressão de que, historicamente, as coisas não saíram como o planejado. Parece que o barro ou o projeto de país que foi alimentado no passado estragou! O vaso se quebrou! No entanto, isso não é motivo para desanimarmos. Não é razão para jogarmos tudo fora! Pois, assim como no caso do antigo povo de Israel, enquanto cristão, acredito que o Brasil também está nas mãos de Deus. O país pode não ser, mas Deus é soberano! Ele está no controle da sua obra e pode fazer todas as coisas novas!
Por fim, também acredito que, tal como Israel, o Brasil precisa urgentemente de arrependimento e de conversão. Ele não precisa de políticos, de empresários, de economistas ou de líderes “messiânicos”. A solução, na verdade, é ouvir a voz de Deus! É experimentar o verdadeiro arrependimento no coração e abandonar a maldade antes que venham os dias maus. Afinal de contas, Deus é bom e pode impedir que algo pior venha a acontecer: “No momento em que eu falar acerca de uma nação ou de um reino para o arrancar, derribar e destruir, se a tal nação se converter da maldade contra a qual eu falei, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe” (Jeremias 18.7-8).
Rev. Jonathan Pereira Lopes Pessoa
LITURGIA PARA O CULTO
23º Domingo no Tempo Comum
Jeremias 18.1-11; Salmo 139.1-6,15-16; Fm 1-21; Lucas 14.25-33
LITURGIA DE ENTRADA
Prelúdio:
Saudação;
Chamada à adoração:
Todos: “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem” (Salmo 139.14).
Cântico: “Tuas obras te coroam” (CTP36a);
Oração de adoração;
Coral: “Se mais eu pudesse, meu Deus te amar”;
Chamada à confissão: Jeremias 18.1-6;
Cântico: “Quero ser um vaso de bênção” (CTP241)
Oração de confissão de pecados;
Declaração de Perdão: “No momento em que eu falar acerca de uma nação ou de um reino para o arrancar, derribar e destruir, se a tal nação se converter da maldade contra qual eu falei, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe” (Jeremias 18.7-8)
Cânticos comunitários
Entrega dos dízimos e ofertas;
LITUGIA DA PALAVRA
Oração por iluminação;
Leitura e Proclamação da Palavra;
Coral: “Dá nos paz”;
COMUNHÃO
Convite à Mesa;
Oração de Ação de Graças;
O Partir do Pão e a Instituição da Ceia do Senhor;
Coral: “Digno é o Cordeiro”;
Oração após a comunhão;
ENVIO
Oração de Intercessão;
Bênção apostólica;
Amém Tríplice;
Poslúdio;




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