04 Razões para confessar
- Jonathan Pessoa

- 29 de mar.
- 3 min de leitura
Atualizado: 5 de abr.
4º Domingo da Quaresma
Confira aqui o Boletim Dominical e a Liturgia para o Culto

Todo mundo quer ter razão. Todo mundo gosta de cantar vitória! Ninguém deseja falar sobre os seus próprios erros, fracassos e derrotas. Tanto é assim que expressões como “Me desculpa! Eu errei…”, ou então, “Por favor, me perdoa! A falha foi minha!” se tornaram extremamente raras hoje em dia até mesmo dentro de nossas igrejas.
Contudo, por mais que pareça anacrônico ou fora de moda, é importante lembrar que confessar os pecados a Deus continua sendo uma prática espiritual, bíblica, devocional e reformada. Seja em particular ou em público, ainda assim, o crente precisa dia após dia submeter-se ao autoexame e ao senhorio de Cristo para que tenha a fé fortalecida e alma revigorada.
Neste sentido, a partir de sua própria experiência, o salmista destaca no Salmo 32, de maneira bastante clara e enfática, quatro diferentes razões para o fiel levar seus defeitos e imperfeições diante do trono do Senhor.
Em primeiro lugar, por exemplo, ele salienta que aquele que não confessa suas falhas acaba envelhecendo por conta do insuportável sofrimento que atravessa. Afirma que quem não confessa não se renova e não tem força para continuar a jornada. Assim diz: “Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia” (Salmo 32.3).
De semelhante maneira, em segundo lugar, o salmista ainda acrescenta que quem não confessa o pecado se enfraquece e sente dia e noite o peso da mão de Deus. Por isso, a força da culpa o esmaga e o fardo da ofensa o domina. A vida dele praticamente acaba e se seca. “Porque a tua mão pesava dia e noite sobre, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio” (Salmo 32.4);
Já, em terceiro lugar, cabe também ressaltar que quem não confessa a transgressão não pode experimentar a alegria e a bem-aventurança do perdão. Um está intimamente relacionado ao outro. Na visão dele a confissão não pode ser separada da absolvição, de modo que somente pode ser perdoado aquele que teve seu pecado confessado. Por essa razão, o salmista enfatiza: “Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado” (Salmo 32.5).
Por fim, em sua oração, o salmista ainda lembra que aquele que confessa seus delitos e desvios consegue encontrar a Deus e se preservar da tribulação. Desse jeito, quando a tempestade chegar, ele tem certeza absoluta que sua fé não naufragará: “Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te. Com efeito, quando transbordarem muitas águas, não o atingirão” (Salmo 32.6).
Agora, portanto, quando nesta noite você colocar a sua cabeça sobre o travesseiro, reflita sobre a seguinte pergunta: hoje você já confessou o seu pecado a Deus? Já assumiu não só a sua culpa, mas também a sua responsabilidade diante da falta com um irmão? Não se engane! Pare de sofrer! Fazer a coisa certa é bom, mas assumir o erro e corrigir a falha é melhor ainda. Feliz é aquele que sabe hoje pedir perdão!
Rev. Jonathan Pereira Lopes Pessoa
LITURGIA PARA O CULTO
Josué 5.9-12; Salmo 32; 2 Coríntios 5.16-21; Lucas 15.1-3,11-32.
ADORAÇÃO
Prelúdio: “Tuas obras te coroam” (CTP36a)
Saudação;
Chamada à adoração;
Todos: “Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração” (Salmo 32.11)
Cântico: “Altamente os céus proclamam” (CTP04);
Entrega dos dízimos e das ofertas;
Oração de adoração;
Cântico das crianças;
ORAÇÃO
Leitura Bíblica: 2 Coríntios 5.16-21;
Cântico: “Espírito do Trino Deus” (CTP383);
Momento de oração e de confissão;
Declaração de perdão:
Oficiante: “[...] Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado” (Lucas 15.22-24)
Cântico: “Que segurança” (CTP198)
Oração de ação de graças;
PALAVRA
Oração por iluminação;
Proclamação da Palavra;
Cântico: “Graças dou” (CTP225);
ENVIO
Pacto de Oração;
Oração de intercessão;
Bênção Apostólica;
Poslúdio: “A vitória final” (CTP199)




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